Saudações Cybertronianas! Nesses 40 anos de história, a franquia Transformers já teve diversos crossovers nos quadrinhos, com as mais diferentes franquias e personagens da cultura pop. Confira a lista abaixo!

E se eu te dissesse que esses Autobots e Decepticons já colidiram com alguns dos universos mais improváveis da cultura pop? Prepare-se para conhecer(ou relembrar) alguns dos crossovers de Transformers mais insanos, onde o bizarro é a regra, não a exceção!

Impulsionados muitas vezes pela IDW Publishing, essas colaborações inesperadas celebram a duradoura popularidade de ambas franquia, lançando seus personagens em cenários que você jamais imaginaria.

Vamos conhecer alguns dos principais crossovers de Transformers, em formato de lista, contendo 5 crossovers com história em quadrinhos(Parte 1), e outros 5 direto para brinquedos(Parte 2).

1. De Volta Para o Futuro: Onde o DeLorean Vira um Autobot

Imagine o icônico DeLorean, a máquina do tempo mais famosa do cinema, não apenas como um carro, mas como um robô senciente.

Sim, isso aconteceu! Na minissérie em quadrinhos Transformers/Back to the Future, lançada em 2020 para celebrar o 35º aniversário de ambas as franquias, Marty McFly e Doc Brown se veem no meio de uma batalha entre Autobots e Decepticons.

O ponto alto (e mais bizarro) é Gigawatt, o DeLorean Transformer. Este Cybertroniano viajante do tempo é literalmente o DeLorean, completo com um capacitor de fluxo no peito.

E não para por aí, o skate de Marty se transforma em Skilz, um Autobots que fala com gírias dos anos 80, e até o tribunal de Hill Valley se revela um gigantesco Decepticon chamado Watchtower!

A ideia de um prédio inanimado ganhar vida como um robô vilão é o auge da estranheza. Para completar, Biff Tannen se torna o braço direito de Megatron em um futuro distópico, e Doc Brown acidentalmente ajuda a criar essa linha do tempo sombria.

2. Ghostbusters: Quando os Robôs Viram Fantasmas

Em 2019, para celebrar seus 35 anos, Transformers e Ghostbusters se uniram em uma série de quadrinhos onde o sobrenatural encontra a tecnologia avançada.

A premissa é alucinante Gozer, o Viajante, ataca Cybertron, forçando os Autobots a fugir para a Terra e, claro, encontrar os Caça-Fantasmas.

O que torna este encontro tão peculiar é a existência de “Transformers Fantasmas“, mesmo isso sendo um Easter Egg do filme de 1986, onde Starscream se tornou um fantasma, após os eventos do mesmo.

Megatron e sua equipe se tornam entidades espectrais após um pacto com o fantasma alienígena Kremzeek(pera, aquele Kremzeek?!).

A ideia de robôs terem uma “centelha” ou “alma” que pode ser presa ou possuída desafia as lógicas de ambos os universos, criando um subgênero único de “tecnologia-fantasma”.

Destaque para Ectotron, um Autobots que rastreia o fantasma de Starscream e se transforma no icônico Ecto-1. A abordagem descontraída dos criadores, permitindo que até Optimus Prime faça piadas, adiciona uma camada de humor inesperado a essa fusão inusitada.

3. Star Trek: A Fronteira Final Encontra Cybertron

O que acontece quando a lógica exploratória de Star Trek encontra as guerras civil Cybertroniana? A série Star Trek vs. Transformers (2018-2019) responde a essa pergunta, misturando os estilos de arte de Star Trek: The Animated Series e do desenho animado The Transformers G1.

A USS Enterprise responde a um pedido de socorro e se depara com Autobots e Decepticons já em conflito em um planeta distante.

Este crossover vai além do combate físico, fundindo elementos filosóficos e tecnológicos. Um dos momentos mais icônicos (e bizarros) é quando Spock realiza uma fusão mental com Optimus Prime, permitindo que o Capitão Kirk entenda a situação dos Autobots e forme uma aliança.

Na sequência, Kirk ganha a capacidade de controlar mentalmente uma versão da Enterprise capaz de se transformar, apelidada de “Fortaleza Tibério“.

Além disso, ver a mente de Kirk pilotando literalmente uma nave estelar que se transforma é um poder bizarro e único.

O final, com Optimus Prime prometendo lealdade à Federação, é uma reviravolta peculiar que alinha toda a raça Cybertroniana a uma organização galáctica, mostrando que a “pura diversão” pode superar a rigidez do cânone.

4. My Little Pony: O Poder da Amizade em Disfarce Robótico

Talvez o mais inesperadamente bizarro crossover seja My Little Pony/Transformers (em duas séries de quadrinhos limitadas) coloca o mundo pastel e mágico de Equestria em rota de colisão com uma Cybertron devastada pela guerra.

Este encontro prospera nos temas “amizade e magia” de My Little Pony vs a “guerra e tecnologia” do universo de Transformers.

O primeiro volume Friendship in Disguise!, começa com um feitiço da Rainha Chrysalis que, acidentalmente, interfere com uma Ponte Espacial Cybertroniana, transportando Autobots e Decepticons para Equestria.

Após a invasão fracassada, os Decepticons começam a roubar artefatos mágicos de Equestria através de uma ponte espacial para ajudar na conquista.

Quando Twilight Sparkle e seus amigos viajam para Cybertron e tentam impedir a operação, acidentalmente desencadeiam a ressurreição do Rei Sombra, que coloca Transformers e pôneis sob seu controle.

Agora, os Autobots, Decepticons e pôneis que escaparam da magia do Rei Sombra, precisam impedi-lo de formar seu novo exército e conquistar os dois mundos.

Este crossover, embora aparentemente impossível, demonstra a incrível adaptabilidade da marca Transformers, provando que ela pode se integrar a qualquer propriedade, por mais díspar que seja.

5. Exterminador do Futuro: Skynet vs. Decepticons

Na série de quadrinhos Transformers vs. The Terminator (2020), duas franquias icônicas de robôs colidem com uma premissa arrepiante, em 2029, a Terra foi devastada pelos Decepticons após a vitória sobre os Autobots.

Para evitar isso, a Skynet envia uma unidade T-800 de volta a 1984 para destruir os Cybertronianos adormecidos.

O aspecto mais peculiar é a motivação da Skynet. Ela não está tentando salvar a humanidade, ela está tentando destruir os Transformers para garantir sua própria dominância em um futuro onde os Decepticons já venceram.

Isso cria um “choque de apocalipses”, onde a Skynet vê os Decepticons como uma ameaça robótica rival à sua supremacia, uma reviravolta peculiar em sua agenda usual de extermínio humano.

A imagem de um solitário T-800, geralmente uma ameaça para humanos, enfrentando colossais robôs transformadores como Megatron ou Optimus Prime, cria uma dinâmica de poder estranha e fascinante.

Este crossover modifica os papéis vilanescos estabelecidos, forçando a Skynet a assumir um papel inesperado, quase “heroico” (do seu ponto de vista), na prevenção de uma tomada de controle robótica diferente.

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