Entrevista com Michael Bell, a voz de Prowl na G1

Saudações Cybertronianas! Confira a entrevista com Michael Bell, dublador do icônico Prowl na série original Transformers G1. Ele compartilha histórias dos bastidores e reflexões sobre o impacto duradouro da franquia!
Com a aproximação do aniversário de 40 anos de Transformers, Michael Bell, a voz por trás do icônico personagem Prowl, reflete sobre sua experiência dublando personagens para a série querida e o impacto duradouro da franquia.
Em uma entrevista franca, Bell compartilhou seus pensamentos sobre a singularidade de Transformers, sua carreira como dublador e as formas inesperadas como seu trabalho influenciou os fãs.
A Singularidade de Transformers
Bell começa celebrando a longevidade de Transformers, dizendo:
Feliz 40 anos para Transformers! Acho que foi um salto em relação aos desenhos animados que costumávamos ver.
Criado com animações de estilo mais antigo, Bell nota como Transformers se destacou pela sua simplicidade e narrativa direta.
Você sabia quem eram os mocinhos, quem eram os vilões, e sabia que alguém iria receber o que merecia. Funcionou para todas as crianças, foi muito especial.
Explica Michael Bell enfatizando como o show cativou o público.
A Qualidade das Produções
Para Bell, uma parte essencial do sucesso do show estava na alta qualidade de produção.
A música era tão especial, e as vozes, eram bons atores, me lembra com carinho.
Ele segue recordando alguns de seus momentos memoráveis como Prowl, um personagem cuja voz ele trouxe à vida com uma mistura de sagacidade e autoridade.
Prowl é mais próximo da minha personalidade. Ele tem um toque de maluquice, e essa qualidade sarcástica. Adoro a ideia de que ele é um policial.
A conexão de Bell com Prowl parece profundamente pessoal, e ele se emociona com a maneira como o personagem ressoou com os fãs.
O Impacto nos Fãs
Um dos aspectos mais tocantes da carreira de Bell foi o feedback dos fãs de Transformers, alguns dos quais o creditam por inspirar suas escolhas de vida.
Não posso te dizer quantas pessoas vieram até mim em diferentes convenções e disseram: “Eu entrei na Marinha por sua causa” ou “Sou policial, entrei por sua causa”.
Bell recorda, meio incrédulo. Embora modesto sobre seu papel, ele reconhece que dar voz a Prowl teve um profundo efeito sobre seu público.
Não é só por minha causa. Eu só fiz a voz. Não criei o personagem nem a arte. Mas porque dei vida a ele por meio da voz, eles me identificam com aquele personagem.
Memórias os Bastidores
Refletindo sobre outros papéis na série, Bell brinca sobre como é difícil lembrar todos os personagens que dublou ao longo dos anos, desde Swoop até Brainstorm e Scrapper.
Meus fãs lembram melhor do que eu. Eles vêm até a mesa nas convenções e dizem: ‘Lembra do capítulo 36 quando você disse…?’ E eu digo: ‘Nem vá por aí. Não consigo nem lembrar o que comi no café da manhã!’ Mas eu assino o que você quiser.
A atitude leve de Bell em relação ao conhecimento detalhado dos fãs sobre o universo de Transformers destaca tanto seu senso de humor quanto sua apreciação pela base de fãs dedicada.
Histórias com Colegas do Elenco
Bell também compartilhou algumas histórias dos bastidores sobre trabalhar com outros dubladores, incluindo Chris Latta, a voz de Starscream. Ele lembra a energia intensa de Latta durante as sessões de gravação:
Ele suava muito quando fazia, ‘Sim, nós nunca…’ e aquilo espirrava por toda parte. Eu sempre tentava fazer alguém novo ficar ao lado dele!
Esses anedotas revelam a camaradagem e a diversão caótica que preenchiam o estúdio de gravação durante as sessões de Transformers.

Ele também relembra as longas horas passadas gravando episódios, espremidos em pequenas cabines com 20 outros atores.
Frank (Welker) uma vez teve que sair mais cedo, e eu, de brincadeira, pedi para ele entregar uma mensagem para minha esposa, dizendo que eu não poderia voltar para casa por um tempo.
Bell ri, acrescentando que o cansaço e as bobagens daqueles dias de gravação e maratonas faziam parte da experiência, sendo mais do que trabalho, uma diversão.
Um Legado Duradouro
Olhando para trás, Bell se orgulha do legado que Transformers construiu ao longo dos anos.
Isso significa que serei lembrado, e tenho certeza que o resto dos caras sente o mesmo. Não seremos esquecidos. Tantas pessoas dos anos 80 e 70 fizeram televisão, e as pessoas não se lembram dos nomes deles, mas com Transformers, as pessoas vão lembrar dos nossos.
À medida que a entrevista chega ao fim, Bell reflete sobre o lugar único que Transformers ocupa na história do entretenimento.
Transformers é diferente de muitos filmes ou shows daquela época, Transformers é para sempre, e eu sinto isso muito profundamente.
Quatro décadas após sua estreia, Transformers continua a inspirar gerações, e para Michael Bell, a jornada foi nada menos do que especial.
Gostou do artigo? Comente abaixo sua opinião e sinta-se a vontade para compartilhar esse artigo.