Transformers One: Josh Cooley revela cena deletada em entrevista

Saudações Cybertronianas! Em entrevista para o site Indiewire, o diretor de Transformers One, Josh Cooley, revela cena deletada e fala mais sobre a produção do filme.
O diretor Josh Cooley concedeu uma entrevista para o site IndieWire, dando detalhes sobre a produção, e comentando sobre uma “cena deletada“.
A franquia Transformers nunca se prendeu a uma continuidade rígida, tendo diferentes narrativas coexistindo entre os EUA e o Japão, e os próprios filmes live-action se reinventando.
O filme chega aos cinemas em 20 de setembro, e oferece um novo começo, explorando a origem de Optimus Prime e Megatron, antes mesmo dos eventos da animação de 1986 e dos filmes live-action.

Uma Nova Continuidade
O diretor Josh Cooley, em entrevista ao IndieWire durante o Festival de Cinema de Animação de Annecy, descreveu sua visão sobre Transformers One.
Sendo o início de uma nova continuidade, onde os eventos marcantes da saga ainda podem acontecer, mas de formas diferentes.
Apesar disso, a ideia é criar um universo vasto e cheio de possibilidades, comparável à era da Velha República de “Star Wars“.
A Origem de Dois Líderes
Primeiramente, o filme nos leva a um tempo em que Optimus Prime e Megatron eram conhecidos como Orion Pax e D-16.
A trama épica aborda a ascensão desses dois líderes, entrelaçando uma revolução, uma conspiração antiga, uma guerra com alienígenas e muito mais em apenas 90 minutos.
Cooley buscou inspiração em épicos bíblicos como “Ben-Hur” e “Os Dez Mandamentos“, focando na evolução da relação entre Orion e D-16, enquanto eles se desenvolvem como indivíduos.
Por outro lado, devido ao tempo limitado, algumas origens foram adaptadas, incluindo a história de Megatron.
Originalmente, a ideia era mostrar Megatron como um gladiador, com os dois personagens vindos de origens distintas.
Ainda assim, uma cena de gladiador foi criada, mas acabou sendo cortada(vamos torcer para que esse material seja liberado nos extras do blu-ray).
Em vez disso, Orion e D-16 são reimaginados como companheiros de quarto que trabalham como mineradores para trazer Energon de volta ao planeta após uma longa escassez.

Realismo e Tecnologia
Um desafio crucial para Cooley era garantir que a vasta quantidade de metal presente no filme parecesse viva em vez de fria e inerte.
A ILM, após nove anos de ausência, retornou para dar vida a Cybertron, colaborando com o Josh para criar um mundo visualmente impressionante e crível.
Cooley, fascinado pela ILM desde a adolescência, destaca a abordagem inovadora do estúdio, que priorizou a busca por soluções visuais em vez de se prender a um pipeline de animação tradicional.
Essa flexibilidade permitiu que ideias criativas fossem exploradas, bem como Cybertron ganhasse vida com realismo e profundidade.
Logo, Transformers One promete expandir a história da franquia, explorando suas origens com uma nova perspectiva e abrindo portas para um universo ainda mais amplo e cheio de possibilidades.